Lembar comprometidamente todos aqueles que deram sua vida ao longo dos anos de repressão, sob as ditaduras, no Brasil e também em toda a América Latina. Recolher a ligação do seu sangue.
Assumir a causa pela qual deram a vida. Um povo ou uma Igreja que esquece seus mártires não merece sobreviver.
Queríamos acompanhar também o testemunho daqueles que ainda tombam diariamente, no campo e na cidade, vitimas da violência e da cobiça. Cresce a lista de nossos mártires!
Não acabaram as ditaduras nem a repressão. Não acabou o latifúndio, armado e impune.
A libertação ainda está difícil.
Mártires índios, lavradores, operários, agentes de pastoral (leigos, religiosos, padres, bispos), militantes da Verdade e da Justiça, comprometidos com a causa do povo, testemunhas do Evangelho.
Do livro: Francisco Jentel, defensor do povo do Araguaia.
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